terça-feira, 24 de agosto de 2010

Desilusão




Contigo, cantei aquela canção.
Deixei cair lágrimas de saudade,
De um dia que parecera terno.
Contigo, sonhei.
Sonhava em tê-lo, pra sempre.
Contigo, tudo parecera sereno demais,
Jamais pensara o que tu tinhas a me dizer.
Então, sorri. Sorri em silêncio,
Tentando esconder a angústia que me tomara por dentro.
Esperei... Esperei escutar, algo que jamais escutara.
Lembranças de um dia que entrou no esquecimento.
Não pra mim, mas... Pra ti.
Tudo se fora, até mesmo o sentimento sincero,
Que tu dizias sentir por mim.

Um ser amável


Parei pra escrever coisas bonitas, pelas quais consigo ver em alguém. Um alguém que eu queria ser, de fato.
Alguém tão doce e amável, que ama sem medidas;
Que se preocupa em dar-te atenção, que mesmo triste está sempre sorrindo;
Alguém que sente dor calado, que chora às escuras, e mesmo assim, se preocupa em dar conselhos a quem ama, só pelo prazer em dar aconchego em seu colo cansado;
Alguém esse que se coloca sempre em segundo plano, deixando o “outro” sempre em primeiro;
Alguém que deixa aparecer seu poucos fios de cabelos grisalhos, sem receio algum.
Sinto admiração, amor pleno, orgulho. Talvez, mais que isso, algo que nem eu mesma sei passar pro papel. Um alguém que eu tenho medo de perder, mesmo sabendo que isso vai acontecer um dia.
Um alguém que eu já amava,quando ainda não a conhecia, mas... Já fazia parte dela.