domingo, 19 de setembro de 2010

E quando bate a saudade

                                            
Certo dia, lembrei-me das coisas mais simples que já havia vivido.
Então, eu percebi que foram esses os momentos que eu fora realmente feliz.
Era acordar cedo, momentaneamente querendo voltar a dormir, mas o que me restava, era seguir em frente, deixar o mau humor de lado, e pensar que o dia seria relativamente bom. Viajar durante alguns longos minutos, no meio de pessoas que eu não desejava mal, mas que não me faziam bem. Entre risos, gritos, e conversas, o que me restava era escutar uma boa música, que eu levara em um mp4, dentro da bolsa. Considerava-me ainda uma pessoa de sorte, por ter duas pessoas por perto que me tiravam daquele tédio, embora, muitas vezes as idas e vindas, se tornavam levemente silenciosas.
Ao chegar naquela “cidadezinha” eu pensara comigo mesma, o quanto tudo me cansava, mas o quanto isso me fazia bem. Procurei ver o lado bom, fiz novas amizades, nem todas verdadeiras... Mas que me deixaram uma lição.
Eu mudei, e dessa vez mudei para melhor, por muitas vezes eu tive receio em pensar que tudo acabara, quando o ano chegasse ao fim.
Eram manhãs, maravilhosas... As quartas-feiras eram sempre esperadas por mim, com um bom agrado, por passar o dia todo, ao lado de pessoas que eu só queria bem, os almoços no Hiper, ou no Chinês... Eram sempre encharcados de risos, conversas, abraços, curiosidades, e por muitas vezes eu me esquecera quando estava triste, sentindo saudade de outras grandes amizades...
E por fim, o que eu desejei por muitas vezes não acabar, acabou. O ano letivo chegou ao fim...


E o que restou, foi a saudade...

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